solte sua pipa com segurança, o vidro do cerol é altamente cortante e pode por em risco muitas vidas.
TV TUPINAMBA AO VIVO
sexta-feira, 30 de abril de 2010
6 vítimas de cerol este ano
A mistura de cola e vidro moído nas linhas de pipas fez mais duas vítimas este ano em Goiânia. O casal identificado apenas como Gelsimar e Adriana, até o fechamento desta edição, foi ferido no pescoço e na mão. Gelsimar foi levado em estado grave para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passou por cirurgia. Adriana teve a mão suturada, mas passa bem.
O acidente aconteceu por volta das 18 horas de ontem no viaduto entre a Avenida Anhangüera e a BR-153. De acordo com informações de um vizinho do casal vitimado, Isaias Barros, Gelsimar trafegava em velocidade regular quando foi atingido no pescoço pela linha de pipa com cerol.
O casal retornava para a sua residência no Jardim Popeia. Até às 21 horas de ontem, o registro do caso ainda não havia chegado à polícia. Segundo o vizinho, o casal não percebeu de onde vinha a linha com cerol. Na última semana de maio, a Polícia Militar deflagrou uma campanha contra o uso da mistura de cola e vidro moído nas linhas de pipas. A operação foi desencadeada depois que balanço da assessoria de imprensa dos Correios mostrou que, apenas na região metropolitana de Goiânia, 20 pessoas foram vítimas de cerol em 2006 e que, este ano, o número de ocorrências já chegava a quatro. A época do ano foi outro motivo de preocupação para o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). O aumento na intensidade dos ventos e a proximidade do período de férias fazem com que os meses de junho e julho sejam os preferidos dos adeptos das brincadeiras. O problema é que, na chamada “guerra das raias”, a maioria das pessoas usam cerol nas linhas para torná-las instrumentos cortantes.
Só que a brincadeira acaba colocando em risco a vida dos cidadãos. Motociclistas são as principais vítimas. E, para prevenir os carteiros motorizados de se acidentarem com as linhas cortantes, a regional dos Correios em Goiás equipou 225 motos com antenas contra-cerol, feitas de fibra de carbono. Instaladas nos guidons das motocicletas, as antenas cortam instantaneamente as linhas. Para minimizar o problema, a PM implantou um programa de monitoramento de toda a cidade, principalmente em locais com maior foco de pipas, como lagos, parques e campos. O adulto que for pêgo utilizando cerol pode ser detido e responder por lesão corporal caso fira alguém.
Linha de pipa com cerol causa queda de paramotor
O comerciante Norberto Palácio Soares, 47, ficou pendurado em rede de alta tensão a 20 metros do chão com paramotor - aeronave com motor, hélice e parapente semelhante a um paraglider - das 16h30 às 22h20 de domingo, em Pompeia (29 km de Marília). O acidente teria acontecido, segundo a própria vítima, porque as cordas de sustentação do paramotor teriam sido atingidas por uma linha de pipa com cerol.
Soares contou que tomou choque por algum tempo, mas tirou as mãos do paramotor e deixou de receber a descarga elétrica.
A CPFL Paulista foi informada do ocorrido pelo Corpo de Bombeiros e para preservar a vida do comerciante desligou a linha de transmissão que abastece a subestação de Pompeia.
A energia elétrica foi cortada das 19h31 às 23h05 em Pompeia, Herculândia, Oriente, Queiroz e Quintana.
O capitão do Corpo de Bombeiros, Renato Carbonari, ressaltou que o corte de energia elétrica foi fundamental para o resgate. “Utilizamos a plataforma do nosso caminhão para salvar a vida do rapaz. Usamos técnicas de salvamento em altura e para tudo isso acontecer com segurança pedimos que a CPFL desativasse a energia por determinado período”, frisou.
Norberto Palácio Soares é morador do bairro Aeroporto, na zona leste da Marília, e costumava voar com o seu paramotor com uma certa frequência.
Depois de ser resgatado pelos bombeiros, o comerciante foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, onde passou por exames e foi liberado em bom estado de saúde.
Soares contou que tomou choque por algum tempo, mas tirou as mãos do paramotor e deixou de receber a descarga elétrica.
A CPFL Paulista foi informada do ocorrido pelo Corpo de Bombeiros e para preservar a vida do comerciante desligou a linha de transmissão que abastece a subestação de Pompeia.
A energia elétrica foi cortada das 19h31 às 23h05 em Pompeia, Herculândia, Oriente, Queiroz e Quintana.
O capitão do Corpo de Bombeiros, Renato Carbonari, ressaltou que o corte de energia elétrica foi fundamental para o resgate. “Utilizamos a plataforma do nosso caminhão para salvar a vida do rapaz. Usamos técnicas de salvamento em altura e para tudo isso acontecer com segurança pedimos que a CPFL desativasse a energia por determinado período”, frisou.
Norberto Palácio Soares é morador do bairro Aeroporto, na zona leste da Marília, e costumava voar com o seu paramotor com uma certa frequência.
Depois de ser resgatado pelos bombeiros, o comerciante foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, onde passou por exames e foi liberado em bom estado de saúde.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro
O presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro (AMO-RJ), Aloísio Braz, enviou um protesto a todos os deputados estaduais do Rio contra o projeto de lei 576/03, de autoria do deputado Alessandro Calazans, que legaliza o uso do cerol em linhas de pipa em todo o estado. Ele informa que já exibiste a Lei 3.673, aprovada pelo deputado Uzias Mocotó, em 2001, e sancionada pelo governo do estado, que proíbe o uso do cerol.
-- Esta lei foi uma conquista dos motociclistas, que são as maiores vítimas do cerol. Muitos programas educativos foram lançados nas escolas com base na lei que proíbe o cerol, que levou à redução de acidentes. Este novo projeto, derrubando a lei, é um grande retrocesso -- criticou Braz.
Segundo o presidente da AMO-RJ, os diversos acidentes, inclusive com mortes, provocadas pelo cerol levou as 17 associações de motociclistas de todo o país lançarem a campanha "Cerol, uma brincadeira que mata",
que visa principalmente a segurança de motociclistas e ciclistas em todo o Brasil. Ele pede ao deputado Calazans que retire o projeto da pauta da Alerj.
Aloísio Braz, que por pouco não perdeu um dedo cortado por cerol na Linha Vermelha, disse que os principais problemas ocorrem nesta via expressa, na Linha Amarela (onde a concessionária distribui antenas para proteção dos motociclistas) e no trecho Niterói-Manilha da BR-101.
-- O bom exemplo vem de Rio Bonito, onde o prefeito proibiu as pipas nas margens da rodovia BR-101 e criou um parque para as crianças se divertirem sem colocarem a vida de outras pessoas em risco -- lembrou Braz.
O projeto de lei 576/03, do deputado Alessandro Calazans (sem partido), determina que o cerol só poderá ser usado nos primeiros 15 metros da linha e quando as pessoas estiverem soltando pipa a uma distância de 200 metros das vias expressas. A proposta ainda determina a proibição da venda de cerol para menores de 16 anos. Na sua argumentação, o parlamentar diz que o cerol faz parte do cotidiano dos adolescentes e que a proibição da sua utilização tem causado enormes prejuízos aos vários profissionais que, de forma artesanal, trabalham nesta atividade no estado.
- PRA
Prefeitura de Indaiatuba inicia fiscalização para inibir o uso do cerol
A Prefeitura de Indaiatuba por meio do Departamento de Fiscalização com apoio da Guarda Municipal e Defesa Civil iniciaram nesta segunda-feira, 13, uma ação fiscalizatória para combater o uso do cerol, mistura de vidro moído e cola que são usados na linha de empinar pipa e uma verdadeira arma de mutilação. Equipes da Fiscalização estão visitando estabelecimentos comerciais que vendem a matéria prima do cerol ou o produto pronto. A ação objetiva diminuir os acidentes causados em decorrência da utilização do cerol. A Guarda Municipal está trabalhando e orientando as pessoas que empinam pipa. Os estabelecimentos que comercializam o produto e pessoas que usam o cerol, a multa será de 75 Ufesp’s, R$1.188,75. No caso de menores, os pais e responsáveis serão acionados e multados. As denúncias sobre cerol podem ser feitas para Guarda Municipal 153.
O diretor do Departamento de Fiscalização da Prefeitura, José Carlos de Melo explicou que as penalidades aos estabelecimentos que comercializam o cerol no município são severas. “Houve mudanças na Lei nº. 4.658 de 08 de março de 2005, conhecida como “Lei do cerol”, que dispõe sobre a proibição do uso, transporte e comercialização do cerol no município de Indaiatuba. O valor da multa aos infratores, que era de 10 Ufesp’s (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) e agora é de 75 Ufesp’s. Os estabelecimentos onde for constatada a infração terá o Alvará de funcionamento cassado, além das demais penalidades previstas”.
José Carlos explicou que a fiscalização é necessária porque há estabelecimentos que ainda continuam a fornecer o produto e há pessoas que insistem em utilizá-lo e essa brincadeira pode ser uma verdadeira arma de mutilação. “Os pais e responsáveis devem orientar seu filhos para que não façam uso do cerol. O perigo direto de ferir as crianças durante o preparo do cerol, ou até mesmo durante a brincadeira, vem oferecendo um sério risco à comunidade. Soltar pipa pode, mas sem cerol”, declarou.
Explicou que a ação de fiscalização do cerol aconteceu nas férias escolares de janeiro e foram retomadas em julho.
Segundo as estatísticas da Associação Brasileira de Motociclistas Abram, o índice de acidentes envolvendo o uso de cerol e os motociclistas aumentou muito, principalmente nas grandes metrópoles. Ainda segundo a Abram, a cada 100 acidentes envolvendo pipas, 50% são no Estado de São Paulo e 25% costumam ser fatais.
Secretaria de Educação
A Secretaria Municipal de Indaiatuba participará da Campanha Regional Contra o Uso do Cerol, sugerida pela Agemcamp – Agência Metropolitana de Campinas e organizada pela Câmara Temática da Educação da Região Metropolitana de Campinas (RMC), será realizada no dia 15 de agosto. Nessa data, todos os municípios da RMC irão desenvolver nas escolas da Rede Municipal atividades, informativos, brincadeiras, concursos e premiações em torno do tema. Em Indaiatuba, nesta data será promovido o 1º Festival de Pipas e Papagaios envolvendo os alunos da Rede Municipal. O evento será realizado no Parque Ecológico, a partir das 8h.
O objetivo da Campanha Regional é conscientizar os alunos sobre os perigos durante o preparo e até mesmo durante as brincadeiras que traz o uso da linha de cera acrescida de vidro moído usada para empinar as pipas.
Dentro da programação da campanha contra o uso do cerol estão previstas atividades de conscientização abrangendo todos os alunos da Rede Municipal de Educação de Indaiatuba desde o Ensino Infantil até a 4 ª série do Ensino Fundamental.
O caso mais grave
Sorocaba
O caso mais grave, contudo, ocorreu em Sorocaba nesta quarta-feira (9). Uma motociclista de 23 anos morreu, por volta das 13h, ao ser atingida no pescoço por uma linha com cerol. O acidente ocorreu no km 97 da Rodovia Raposo Tavares. De acordo com a reportagem da TV Tem, a jovem trabalhava como ajudante de produção de metalurgia e voltava do emprego no momento do acidente.
A condutora estava com uma colega de trabalho na garupa da moto de 125 cilindradas. Os bombeiros que atenderam a ocorrência desta tarde disseram que a vítima teve cerca de 80% do pescoço cortado pela linha. A jovem que a acompanhava não se feriu, mas está em estado de choque e foi levada pelos bombeiros para o Hospital Regional de Sorocaba.
Leia mais notícias de São Paulo
Menino de 1 ano ferido por linha com cerol passa bem
Criança foi ferida no pescoço em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Uma mulher de 23 anos morreu em outro acidente com linha com cerol em Sorocaba.
Já está em casa o menino de 1 ano e nove meses que teve o pescoço cortado por uma linha com cerol, em Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo.
A mãe e o filho ficaram feridos ao ser atingidos por linha de pipa com cerol no Bairro Ipiranga. Segundo a polícia, a mãe andava de bicicleta com o filho em uma cadeirinha quando a linha cortou o pescoço do menino e o braço dela. O garoto recebeu pontos na Santa Casa da cidade e não corre risco de morrer.
menino morre ao ser cortado por cerol no rio de janeiro
a noite de natal não poderia ser mais triste para família de Leonardo,de 9 anos em Caxias no rio de Janeiro
Linha de Pipa mata Motociclista
Acidente ocorreu na altura do km 15, diz polícia.
Mulher dele estava na garupa, mas nada sofreu.
Um motoqueiro morreu na tarde deste sábado (24) na Rodovia Ayrton Senna após ser atingido no pescoço por uma linha de pipa, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual. A mulher do motoqueiro estava na garupa, mas nada sofreu.
O acidente ocorreu por volta das 15h50 na altura do km 15 da rodovia, ainda no município de São Paulo. O motoqueiro transitava no sentido interior quando a linha pegou em seu pescoço. Ele chegou a parar a moto no acostamento, pediu por socorro, porém morreu ainda na rodovia, segundo a polícia.
O Corpo de Bombeiros chegou a ir até o local, mas não houve tempo de socorrer o motoqueiro. O caso foi registrado no 24º Distrito Policial, em Ermelino Matarazzo.
Mulher dele estava na garupa, mas nada sofreu.
Um motoqueiro morreu na tarde deste sábado (24) na Rodovia Ayrton Senna após ser atingido no pescoço por uma linha de pipa, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual. A mulher do motoqueiro estava na garupa, mas nada sofreu.
O acidente ocorreu por volta das 15h50 na altura do km 15 da rodovia, ainda no município de São Paulo. O motoqueiro transitava no sentido interior quando a linha pegou em seu pescoço. Ele chegou a parar a moto no acostamento, pediu por socorro, porém morreu ainda na rodovia, segundo a polícia.
O Corpo de Bombeiros chegou a ir até o local, mas não houve tempo de socorrer o motoqueiro. O caso foi registrado no 24º Distrito Policial, em Ermelino Matarazzo.
CORTOU O PESCOÇO Corte no pescoço é comum em acidentes
Já recebeu alta o menino de 6 anos que ficou ferido no pescoço por uma linha de pipa com cerol em Ribeirão Preto, a 313 quilômetros de São Paulo. O acidente ocorreu no domingo (28) quando um motoqueiro - que tinha antena de proteção - passou e puxou a linha com cerol, que acabou atingindo a criança no pescoço.
Médicos alertam para riscos de acidentes com cerol
Férias escolares e ventos de inverno combinam com a tradicional brincadeira de infância – soltar pipa ou papagaio pelas ruas. Divertida, a atividade requer cuidados e principalmente vigilância. Isso porque é nesta época do ano que se intensificam os acidentes com linha de cerol. No ano passado, só no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), da Rede Fhemig, 44 pessoas deram entrada na unidade vítimas de ferimentos com cerol, sendo que 31 delas nos meses de junho e julho. Em 2007, foram 45, sendo que 38 em junho e julho. Este ano, de janeiro até agora foram registrados 14 casos, sendo oito deles só nos primeiros 16 dias de junho.
Médicos do HPS alertam para o risco desses acidentes, que costumam ser muito graves. Um dos principais alvos são os ciclistas e motociclistas. As vítimas são surpreendidas com as linhas bezuntadas da mistura, muitas vezes fatal, de cola e vidro moído. Os ferimentos provocados pela linha com cerol podem ser superficiais ou profundos e ocorrem, principalmente, na região cervical, membros inferiores e mãos. “O pescoço preocupa porque é uma área de grandes vasos, veias e artérias que quando atingidas causam sangramentos intensos. Além disso, a pessoa pode morrer na hora por enforcamento”, Luiz Alberto Sabino, clínico geral do HPS.
Os ferimentos nas mãos e pernas são mais comuns com quem está soltando papagaio, seja na hora do preparo ou mesmo se enroscando na linha com cerol. A possibilidade de complicar com infecção é o principal temor. Em casos mais graves, há o risco de perda do membro por infecção. Por ser uma lesão corto-cortante, o tratamento consiste em suturar o local e tratar as infecções. Para evitar o problema, a dica é instalar antenas de proteção em motos e bicicletas. Mas a educação e a punição dos responsáveis ainda é a melhor saída para evitar esses acidentes.
Médicos do HPS alertam para o risco desses acidentes, que costumam ser muito graves. Um dos principais alvos são os ciclistas e motociclistas. As vítimas são surpreendidas com as linhas bezuntadas da mistura, muitas vezes fatal, de cola e vidro moído. Os ferimentos provocados pela linha com cerol podem ser superficiais ou profundos e ocorrem, principalmente, na região cervical, membros inferiores e mãos. “O pescoço preocupa porque é uma área de grandes vasos, veias e artérias que quando atingidas causam sangramentos intensos. Além disso, a pessoa pode morrer na hora por enforcamento”, Luiz Alberto Sabino, clínico geral do HPS.
Os ferimentos nas mãos e pernas são mais comuns com quem está soltando papagaio, seja na hora do preparo ou mesmo se enroscando na linha com cerol. A possibilidade de complicar com infecção é o principal temor. Em casos mais graves, há o risco de perda do membro por infecção. Por ser uma lesão corto-cortante, o tratamento consiste em suturar o local e tratar as infecções. Para evitar o problema, a dica é instalar antenas de proteção em motos e bicicletas. Mas a educação e a punição dos responsáveis ainda é a melhor saída para evitar esses acidentes.
Lei do Cerol, de Paulo Siufi, foi destaque na mídia nacional
O Projeto de Lei Complementar Legislativo, número 171, de 13 de agosto de 2007, de autoria do vereador Paulo Siufi, ganhou destaque nacional na edição de ontem do Fantástico, transmitido pela Rede Globo para todo o Brasil. Em reportagem ampla, os repórteres mostraram os perigos do uso da linha de pipas com cerol e o combate exemplar realizado em Campo Grande, a partir de Lei que possibilita esta ação.
Na reportagem os jornalistas acompanham uma operação delegada Maria de Lourdes Cano, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), que em menos de quatro horas flagrou dez pessoas utilizando o cerol, que é um composto de vidro afixado com cola em linhas utilizadas para “empinar” pipas.
O produto faz parte da brincadeira perigosa, pois tem o objetivo de “cortar” a linha da pipa concorrente. Porém o material é altamente cortante, colocando em risco a vida das pessoas que transitam pelas áreas onde a “guerra de pipas” acontece. As pessoas menores de idade, flagradas pela delegada são levadas para a Deaij e em casos de reincidências pode até ser levadas para uma das Unidades Educacionais de Internação (UNEI’s) e ambos os pais podem ser responsabilizados.
As operações do programa “Corta Cerol”, promovidos pela delegada Maria de Lourdes, começaram no ano passado, em março, logo após a morte do motociclista Valdir Rodrigues Cavalcante, de 36 anos, que teve seu pescoço degolado pela mistura de cola e vidro aplicado em uma linha de pipa.
Neste período, a Câmara Municipal de Campo Grande iniciou um amplo debate sobre o assunto e a aplicação eficaz da Lei municipal. Também foi lançada uma campanha denominada: “Sua brincadeira pode virar tragédia – Diga Não ao uso do cerol”, divulgada por meio de outdoors espalhados pelos principais pontos da cidade, como a região do Aeroporto, Parque do Sóter, Shopping Campo Grande, Parque Laucídio Coelho e no centro da Capital, dentre outros. Unidos com órgãos governamentais e não governamentais, a Câmara Municipal distribuiu panfletos em busca da sensibilização.
Desde então, segunda a afirmação da delegada, na reportagem do Fantástico e no Bom dia MS de hoje (26), não foi registrado mais nenhum caso de morte por cerol na Capital, o que demonstra que a ação conjunta alcançou seus objetivos. Três meses depois da aprovação da Lei do vereador Paulo Siufi, inédita no País, a Assembléia Legislativa também apresentou a Lei nº 3.436, de 19 de Novembro de 2007, proibindo, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, a utilização de cerol ou qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas ou similares.
Em 7 de julho de 2009, depois das ações da Câmara Municipal, a AL também instituiu a Lei nº 3.698, criando o Programa Permanente de Combate ao Uso do Cerol. Hoje, além do Mato Grosso do Sul, segundo a reportagem de televisão, os estados de Rondônia, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo também possuem leis próprias para o combate ao Cerol. Além disso, no Paraná e no Rio de Janeiro a venda do produto pode ser punida com multa de até mil reais.
Na reportagem os jornalistas acompanham uma operação delegada Maria de Lourdes Cano, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), que em menos de quatro horas flagrou dez pessoas utilizando o cerol, que é um composto de vidro afixado com cola em linhas utilizadas para “empinar” pipas.
O produto faz parte da brincadeira perigosa, pois tem o objetivo de “cortar” a linha da pipa concorrente. Porém o material é altamente cortante, colocando em risco a vida das pessoas que transitam pelas áreas onde a “guerra de pipas” acontece. As pessoas menores de idade, flagradas pela delegada são levadas para a Deaij e em casos de reincidências pode até ser levadas para uma das Unidades Educacionais de Internação (UNEI’s) e ambos os pais podem ser responsabilizados.
As operações do programa “Corta Cerol”, promovidos pela delegada Maria de Lourdes, começaram no ano passado, em março, logo após a morte do motociclista Valdir Rodrigues Cavalcante, de 36 anos, que teve seu pescoço degolado pela mistura de cola e vidro aplicado em uma linha de pipa.
Neste período, a Câmara Municipal de Campo Grande iniciou um amplo debate sobre o assunto e a aplicação eficaz da Lei municipal. Também foi lançada uma campanha denominada: “Sua brincadeira pode virar tragédia – Diga Não ao uso do cerol”, divulgada por meio de outdoors espalhados pelos principais pontos da cidade, como a região do Aeroporto, Parque do Sóter, Shopping Campo Grande, Parque Laucídio Coelho e no centro da Capital, dentre outros. Unidos com órgãos governamentais e não governamentais, a Câmara Municipal distribuiu panfletos em busca da sensibilização.
Desde então, segunda a afirmação da delegada, na reportagem do Fantástico e no Bom dia MS de hoje (26), não foi registrado mais nenhum caso de morte por cerol na Capital, o que demonstra que a ação conjunta alcançou seus objetivos. Três meses depois da aprovação da Lei do vereador Paulo Siufi, inédita no País, a Assembléia Legislativa também apresentou a Lei nº 3.436, de 19 de Novembro de 2007, proibindo, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, a utilização de cerol ou qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas ou similares.
Em 7 de julho de 2009, depois das ações da Câmara Municipal, a AL também instituiu a Lei nº 3.698, criando o Programa Permanente de Combate ao Uso do Cerol. Hoje, além do Mato Grosso do Sul, segundo a reportagem de televisão, os estados de Rondônia, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo também possuem leis próprias para o combate ao Cerol. Além disso, no Paraná e no Rio de Janeiro a venda do produto pode ser punida com multa de até mil reais.
Menor flagrado com cerol vai parar na delegacia em MS
Na capital de Mato Grosso do Sul, menor flagrado soltando pipa com cerol vai parar na delegacia. Policiais percorrem bairros da perifeira de Olho no Céu. Em menos de quatro horas, são dez flagrantes. Depois que teve início a operação de combate ao cerol, não houve mais mortes em Campo Grande. Mesmo assim, em todas as rondas, a polícia encontra as linhas cortantes.
Veja o site do Fantástico
Em todo o Brasil, quem tem mais de 18 anos e solta pipa com cerol pode responder por um crime: expor a vida das pessoas a perigo. A pena vai de três meses a um ano de cadeia.
Os jovens confirmam o uso do cerol. A delegada dá uma bronca nos meninos. Eles faziam a chamada guerra das pipas - pra ver quem corta a linha do outro primeiro. "Você sabe que passou no pescoço de alguém, matou. Você não sabe? E por que você solta então, se você sabe?", disse a delegada Maria de Lourdes Sousa Cano.
Ações desse tipo - da Delegacia de Atendimento à Crianças e Jovens do Estado - começaram depois de uma série de casos graves, como a morte do pedreiro Valdir Cavalcanti, em março do ano passado. Ele tinha duas filhas. "Faleceu num ato criminoso. Uma linha de cerol atravessou o caminho dele, num momento que ele ia buscar as filhas dele pra passear, em pleno domingo", disse o irmão dele, Edinilson Cavalcanti.
Os reincidentes podem até ser levados para centros de recuperação para jovens infratores. Algumas mães acham bom. "Por mim, você pode dar o ralo, fazer o que tem que fazer, porque eu avisei."
Danilo Burin, juiz da Vara da Infância e da Juventude de Campo Grande apóia a ação da polícia. Para ele, é uma espécie de castigo - uma punição educativa - principalmente para os pais. "Muitas vezes eles vêem os filhos prepararem o cerol e deixam assim mesmo. A obrigação do pai é a vigilância, então ele deveria fazer isso e não está fazendo, então ele é responsável também."
Flagrantes
Estas imagens foram gravadas com uma câmera escondida, num conjunto habitacional de Campo Grande. O cerol é feito no quintal das casas. Dois jovens - aparentando 14 ou 15 anos - quebram uma lâmpada fluorescente. "Sai daí, cara. Vai voar no seu olho. Sai daí, seu burro", disse o menino.
Depois, um dos adolescentes passa a mistura de cola e vidro na linha da pipa.
O Fantástico levou amostras da linha cortante para o laboratório. "São como se fossem microfacas. Então você tem o quê? Um elemento que é cortante e ao mesmo tempo flexivel, uma combinação mortal", disse Marco Naka, professor de mecatrônica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Punição e multas
Para tentar inibir essa brincadeira perigosa, vários estados criaram leis próprias. Além de Mato Grosso do Sul, é proibido soltar pipa com linha cortante em Rondônia, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. A punição é pagamento de multa, que varia de R$ 79 a R$ 1,9 mil.
Já no Paraná e no Rio de Janeiro, é proibido fabricar ou vender cerol. A multa chega a R$ 1 mil.
Sexta-feira (23), na Zona Norte do Rio, flagramos crianças e muitos adultos usando linhas cortantes. Geralmente são compradas em lojas, disse um rapaz. "A gente compra a linha pronta. Inclusive até enrolado", disse outro jovem. "A graça, o divertimento, é você cortar a pipa do próximo."
Descobrimos ainda que a maioria usa uma espécie de super-cerol. "Essa aqui é a linha chilena. É bem resistente e corta bastante."
Neste sábado (24), em Osasco, na Grande São Paulo, fomos a um ponto onde soltadores de pipa se encontram. Bem em frente, fica esta loja que vende a chamada linha chilena.
Segundo a polícia, já houve apreensões da chamada linha chilena com cerol feito de óxido de alumínio e pó de mármore - materiais que tornam as linhas ainda mais cortantes. Olha o que acontece com esta maçã.
Vítimas
Jussara Coutinho, 29 anos, diz ter sobrevivido por sorte. "O laudo médico falou que cortou uma jugular, traquéia e encostou nas cordas vocais". Hoje, três anos depois de ter sido atingida pelo cerol, ela ainda tem dificuldades para respirar. "O único meio é a conscientização realmente das pessoas. E pai e mãe: não deixe seus filhos soltando pipas com cerol nas ruas", disse a delegada Maria de Lourdes Sousa Cano.
Veja o site do Fantástico
Em todo o Brasil, quem tem mais de 18 anos e solta pipa com cerol pode responder por um crime: expor a vida das pessoas a perigo. A pena vai de três meses a um ano de cadeia.
Os jovens confirmam o uso do cerol. A delegada dá uma bronca nos meninos. Eles faziam a chamada guerra das pipas - pra ver quem corta a linha do outro primeiro. "Você sabe que passou no pescoço de alguém, matou. Você não sabe? E por que você solta então, se você sabe?", disse a delegada Maria de Lourdes Sousa Cano.
Ações desse tipo - da Delegacia de Atendimento à Crianças e Jovens do Estado - começaram depois de uma série de casos graves, como a morte do pedreiro Valdir Cavalcanti, em março do ano passado. Ele tinha duas filhas. "Faleceu num ato criminoso. Uma linha de cerol atravessou o caminho dele, num momento que ele ia buscar as filhas dele pra passear, em pleno domingo", disse o irmão dele, Edinilson Cavalcanti.
Os reincidentes podem até ser levados para centros de recuperação para jovens infratores. Algumas mães acham bom. "Por mim, você pode dar o ralo, fazer o que tem que fazer, porque eu avisei."
Danilo Burin, juiz da Vara da Infância e da Juventude de Campo Grande apóia a ação da polícia. Para ele, é uma espécie de castigo - uma punição educativa - principalmente para os pais. "Muitas vezes eles vêem os filhos prepararem o cerol e deixam assim mesmo. A obrigação do pai é a vigilância, então ele deveria fazer isso e não está fazendo, então ele é responsável também."
Flagrantes
Estas imagens foram gravadas com uma câmera escondida, num conjunto habitacional de Campo Grande. O cerol é feito no quintal das casas. Dois jovens - aparentando 14 ou 15 anos - quebram uma lâmpada fluorescente. "Sai daí, cara. Vai voar no seu olho. Sai daí, seu burro", disse o menino.
Depois, um dos adolescentes passa a mistura de cola e vidro na linha da pipa.
O Fantástico levou amostras da linha cortante para o laboratório. "São como se fossem microfacas. Então você tem o quê? Um elemento que é cortante e ao mesmo tempo flexivel, uma combinação mortal", disse Marco Naka, professor de mecatrônica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Punição e multas
Para tentar inibir essa brincadeira perigosa, vários estados criaram leis próprias. Além de Mato Grosso do Sul, é proibido soltar pipa com linha cortante em Rondônia, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. A punição é pagamento de multa, que varia de R$ 79 a R$ 1,9 mil.
Já no Paraná e no Rio de Janeiro, é proibido fabricar ou vender cerol. A multa chega a R$ 1 mil.
Sexta-feira (23), na Zona Norte do Rio, flagramos crianças e muitos adultos usando linhas cortantes. Geralmente são compradas em lojas, disse um rapaz. "A gente compra a linha pronta. Inclusive até enrolado", disse outro jovem. "A graça, o divertimento, é você cortar a pipa do próximo."
Descobrimos ainda que a maioria usa uma espécie de super-cerol. "Essa aqui é a linha chilena. É bem resistente e corta bastante."
Neste sábado (24), em Osasco, na Grande São Paulo, fomos a um ponto onde soltadores de pipa se encontram. Bem em frente, fica esta loja que vende a chamada linha chilena.
Segundo a polícia, já houve apreensões da chamada linha chilena com cerol feito de óxido de alumínio e pó de mármore - materiais que tornam as linhas ainda mais cortantes. Olha o que acontece com esta maçã.
Vítimas
Jussara Coutinho, 29 anos, diz ter sobrevivido por sorte. "O laudo médico falou que cortou uma jugular, traquéia e encostou nas cordas vocais". Hoje, três anos depois de ter sido atingida pelo cerol, ela ainda tem dificuldades para respirar. "O único meio é a conscientização realmente das pessoas. E pai e mãe: não deixe seus filhos soltando pipas com cerol nas ruas", disse a delegada Maria de Lourdes Sousa Cano.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Na ação os agentes apreenderam diversos materiais para a produção de cerol
26/1/2010 - Camila Donato
Policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) realizaram, nesta terça-feira, uma operação de combate à comercialização e fabricação de cerol (vidro moído com cola utilizado para passar na linha de pipa). Os agentes foram divididos em equipes que fizeram vistorias no grande Rio, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.
Na ação, nove pessoas foram detidas indiciadas no artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais (produzir, armazenar ou vender substâncias tóxicas à saúde). Os policiais apreenderam ainda vários quilos de óxido de alumínio e pó de quartzo, diversos litros de cola de madeira, além de rolos de linha e máquinas para fabricação do mesmo material, conhecida como "linha chilena" (linha quatro vezes mais cortante que as demais).
Durante a operação uma das equipes encontrou cinco balões prontos para serem soltos. A venda do cerol é proibida por Lei Estadual e os produtos utilizados na sua fabricação são nocivos à saúde humana e ao meio ambiente.
http://www.policiacivil.rj.gov.br/exibir.asp?id=8433
rj tv materia sopre linha chilena
Nove pessoas responderão por crime ambiental. Policiais apreenderam material para fabricar linha ainda mais cortante
Rio - Nove pessoas foram indiciadas na Lei de Crimes ambientais ontem, depois de uma operação da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) de combate à fabricação e comercialização do cerol em pipas. Na ação, os policiais ainda encontraram material para confecção da chamada linha chilena, mais cortante e perigosa que o cerol comum.
Os agente cumpriram mandados de busca no Grande Rio, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Em uma rua de Madureira, a polícia encontrou três depósitos com material para a fabricação da linha chilena, feita com pó de alumínio e quartzo e considerada mais potente que o cerol. Em outro imóvel, havia até uma máquina usada para enrolar linhas.
Presidente da Associação de Pipeiros do Rio de Janeiro, Pedro Ernesto Galvano defendeu o uso da linha chilena. Segundo a polícia, ele vai ser indiciado por crime ambiental. “O País fica com a demagogia de achar que ninguém vai soltar pipa com cerol”, reclamou Ernesto. Um laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) afirma que a linha chilena traz riscos para a saúde.
Além de Pedro, outras oito pessoas foram indiciadas por produzir, armazenar ou vender substâncias tóxicas ou prejudiciais à saúde, conforme determina o Artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais. A pena é de até 4 anos de prisão.
idealizador da campanha nacional cerol não
Robson Moraes Almeida - Campanha Cerol Não!
Robson Moraes Almeida, Sobrevivente do Cerol, tem 37 anos
Participa do Moto Clube Rodas de Prata
Master Brazil Riders
Robson Moraes Almeida, Sobrevivente do Cerol, tem 37 anos
Participa do Moto Clube Rodas de Prata
Master Brazil Riders
Vitalzinho aprova proibição de cerol na pipa
Biscaia, do PT-RJ, relator do projeto diz que uso do cerol é criminoso
Postado por Marcus Alves em Política , dia 12/03/2010 às 15:27h
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou o Projeto de Lei 5834/09, do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), que proíbe o uso de cerol ou produto semelhante nas linhas de pipas ou papagaios.
O projeto não especifica a pena a ser aplicada ao infrator. Diz apenas que ele estará sujeito "ao disposto na legislação penal brasileira".
A proposta define cerol como a mistura de pó de vidro ou material análogo (moído ou triturado) com a adição de cola de madeira ou outra substância glutinosa, passada na linha de pipa ou “papagaio” para torná-la cortante.
Os integrantes da comissão acolheram parecer do relator, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que foi favorável ao projeto. Biscaia afirmou que, mais do que perigoso, o uso do cerol tem se mostrado criminoso.
"O cerol, produzido a partir de qualquer material, faz das linhas verdadeiras navalhas, fora os riscos de eletrocução quando feito com pó de ferro. Arrolam-se casos de motociclistas e ciclistas com artéria do pescoço cortada, de amputação de dedos e outros acidentes", disse Biscaia.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Postado por Marcus Alves em Política , dia 12/03/2010 às 15:27h
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou o Projeto de Lei 5834/09, do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), que proíbe o uso de cerol ou produto semelhante nas linhas de pipas ou papagaios.
O projeto não especifica a pena a ser aplicada ao infrator. Diz apenas que ele estará sujeito "ao disposto na legislação penal brasileira".
A proposta define cerol como a mistura de pó de vidro ou material análogo (moído ou triturado) com a adição de cola de madeira ou outra substância glutinosa, passada na linha de pipa ou “papagaio” para torná-la cortante.
Os integrantes da comissão acolheram parecer do relator, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que foi favorável ao projeto. Biscaia afirmou que, mais do que perigoso, o uso do cerol tem se mostrado criminoso.
"O cerol, produzido a partir de qualquer material, faz das linhas verdadeiras navalhas, fora os riscos de eletrocução quando feito com pó de ferro. Arrolam-se casos de motociclistas e ciclistas com artéria do pescoço cortada, de amputação de dedos e outros acidentes", disse Biscaia.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Repórter do Jornal da Chapada é ferido por linha com cerol
Quarta-feira, 10 de março de 2010
Na tarde desta terça-feira (09), o repórter Walmir Santana foi ferido com um corte no rosto por uma linha de empinar pipas com cerol, por pouco o ferimento seria mais grave.
Walmir fazia seu trabalho de reportagem próximo ao Bairro Mirantinho quando passava de moto por uma rua ele foi surpreendido por uma linha com cerol esticado pela rua.
"Quem usa esses meios de diversão não parece ter a mínima preocupação com os riscos que a brincadeira pode trazer às pessoas que são surpreendidas, de repente, com os fios ou linhas quase invisíveis, os pais destas crianças devem ficar atentos e orientar seus filhos para que fatos como esses não voltem a acontecer.” Disse Walmir.
Brincadeira perigosa
O cerol é colocado na linha da pipa para cortar as linhas dos brinquedos de outras pessoas. Essa é uma prática perigosa, pois coloca vidas em risco e causa lesões e mutilações. As principais vítimas são motociclistas e ciclistas
Em Mato Grosso o Gonernador, Blairo Maggi sancionou uma lei sancionou que entrou em vigor em 2008, a lei que prevê multas para quem for flagrado utilizando cerol em pipas. A lei 8.845 proíbe o uso do cerol ou outro tipo de material cortante nas linhas de pipas ou objetos similares. O descumprimento implica em apreensão do objeto e aplicação de multa no valor de R$ 287,70.
Se a infração for cometida pela mesma pessoa em um período de dois anos, a multa será aplicada em dobro. Caso o infrator seja uma pessoa menor de idade, o responsável legal responderá pela ilegalidade. O uso de cerol em linhas de pipas pode causar acidentes graves, como cortes profundos. A lei não estabelece, no entanto, a quem caberá fazer a fiscalização e aplicação das multas.
Alerta
O risco de acidentes provocados por pipa com cerol, segundo especialistas, os ferimentos costumam ser graves. São lesões nas mãos, nos braços, rosto e principalmente no pescoço podendo levar até a morte.
Na tarde desta terça-feira (09), o repórter Walmir Santana foi ferido com um corte no rosto por uma linha de empinar pipas com cerol, por pouco o ferimento seria mais grave.
Walmir fazia seu trabalho de reportagem próximo ao Bairro Mirantinho quando passava de moto por uma rua ele foi surpreendido por uma linha com cerol esticado pela rua.
"Quem usa esses meios de diversão não parece ter a mínima preocupação com os riscos que a brincadeira pode trazer às pessoas que são surpreendidas, de repente, com os fios ou linhas quase invisíveis, os pais destas crianças devem ficar atentos e orientar seus filhos para que fatos como esses não voltem a acontecer.” Disse Walmir.
Brincadeira perigosa
O cerol é colocado na linha da pipa para cortar as linhas dos brinquedos de outras pessoas. Essa é uma prática perigosa, pois coloca vidas em risco e causa lesões e mutilações. As principais vítimas são motociclistas e ciclistas
Em Mato Grosso o Gonernador, Blairo Maggi sancionou uma lei sancionou que entrou em vigor em 2008, a lei que prevê multas para quem for flagrado utilizando cerol em pipas. A lei 8.845 proíbe o uso do cerol ou outro tipo de material cortante nas linhas de pipas ou objetos similares. O descumprimento implica em apreensão do objeto e aplicação de multa no valor de R$ 287,70.
Se a infração for cometida pela mesma pessoa em um período de dois anos, a multa será aplicada em dobro. Caso o infrator seja uma pessoa menor de idade, o responsável legal responderá pela ilegalidade. O uso de cerol em linhas de pipas pode causar acidentes graves, como cortes profundos. A lei não estabelece, no entanto, a quem caberá fazer a fiscalização e aplicação das multas.
Alerta
O risco de acidentes provocados por pipa com cerol, segundo especialistas, os ferimentos costumam ser graves. São lesões nas mãos, nos braços, rosto e principalmente no pescoço podendo levar até a morte.
terça-feira, 20 de abril de 2010
em breve estarei realizando mais uma camapanha em angra dos reis
moto clube mustang mc de angra dos reis em breve estará realizando uma campanha no município de angra dos reis rj campanha paz no transito
ass Cláudio coordenador do mustang mc
ass Cláudio coordenador do mustang mc
sexta-feira, 16 de abril de 2010
foi realizado no dia 15 /04/ 2010 uma palestra na auto escola 2m campanha cerol não
Estarei realizando uma campanha do movimento cerol não em escolas do municipio de Angra dos reis RJ.
No dia 15 realizei uma palestra na auto escola 2M no centro de Angra
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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