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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Polícia apreende linha chilena e cerol na Baixada Fluminense

Policias da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) realizaram, nesta segunda-feira (20/06), uma operação na Baixada Fluminense com o objetivo de repreender a fabricação e comercialização de cerol e linha chilena.






Mil e oitenta recipientes de cerol, além de rolos de linha chilena e carretéis foram apreendidos. Durante a ação, um sargento reformado da Policia Militar foi preso.



Segundo o delegado titular da especializada, Fábio Pacífico, vários locais foram fiscalizados. Em Nova Iguaçu, na Rua Doutor Grijalva, foram encontrados 500 recipientes de cerol, material para fabricação e nove rolos de linha chilena. Na Rua Felipe Salomão, foram achados 34 recipientes de cerol e material de fabricação. Ainda no município de Nova Iguaçu, na Rua Floripes, também foram apreendidos 46 recipientes de cerol e seis carretéis de linha chilena.. O material pertencia a Jucelino Gil Pereira Langer. Ele foi preso por crime ambiental por ter, em cativeiro, 10 pássaros silvestres e três Jabutis.



Ainda de acordo com o delegado, em Duque de Caxias, na Rua Doutor Arruda Negreiro, foram encontrados mais de 500 recipientes de cerol e vidro moído, além de 26 carretéis de linha chilena. No município de Japeri, na Rua Adriano Passos, os agentes apreenderam também material para fabricação de cerol e 56 embalagens prontas, além de 17 carretéis de diferentes tamanhos de linha chilena.



Durante a ação, o sargento reformado da Polícia Militar, Wilson da Cunha, foi preso na Avenida Tiradentes, em Queimados. Ele possuía farto material para fabricação de cerol e caixas de linha chilena. Com ele também foram encontrados pacotes e sacos de fogos de artifício, todos armazenados sem autorização e em desacordo com as normas vigentes. Wilson foi preso em flagrante por crime ambiental e levado para o Batalhão Prisional

Polícia apreende linha chilena e cerol na Baixada Fluminense

21/6/2011 - Camila Annechino






Policias da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) realizaram, nesta segunda-feira (20/06), uma operação na Baixada Fluminense com o objetivo de repreender a fabricação e comercialização de cerol e linha chilena. Mil e oitenta recipientes de cerol, além de rolos de linha chilena e carretéis foram apreendidos. Durante a ação, um sargento reformado da Policia Militar foi preso.







Segundo o delegado titular da especializada, Fábio Pacífico, vários locais foram fiscalizados. Em Nova Iguaçu, na Rua Doutor Grijalva, foram encontrados 500 recipientes de cerol, material para fabricação e nove rolos de linha chilena. Na Rua Felipe Salomão foram encontrados 34 recipientes de cerol e material de fabricação. Ainda no município de Nova Iguaçu, na Rua Floripes, também foram apreendidos 46 recipientes de cerol e seis carretéis de linha chilena. O material pertencia a Jucelino Gil Pereira Langer, preso por crime ambiental por manter em cativeiro 10 pássaros silvestres e três Jabutis.



Ainda de acordo com o delegado, em Duque de Caxias, na Rua Doutor Arruda Negreiro, foram encontrados mais de 500 recipientes de cerol e vidro moído, além de 26 carretéis de linha chilena. No município de Japeri, na Rua Adriano Passos, os agentes apreenderam também material para fabricação de cerol e 56 embalagens prontas, além de 17 carretéis de diferentes tamanhos de linha chilena.



Durante a ação, o sargento reformado da Polícia Militar, Wilson da Cunha, foi preso na Avenida Tiradentes, em Queimados. Ele possuía farto material para fabricação de cerol e caixas de linha chilena. Com ele também foram encontrados pacotes e sacos de fogos de artifício, todos armazenados sem autorização e em desacordo com as normas vigentes. Wilson foi preso em flagrante por crime ambiental e levado para o Batalhão Prisional.

PROÍBE AS LINHAS DO TIPO "CHILENAS" NAS CONDIÇÕES EM QUE ESTABELECE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

Set 2009

Art. 1º - Fica proibido no âmbito do Estado do Rio de Janeiro o uso e a comercialização de linhas do tipo "chilena" em pipas e demais destinações.



Art. 2º - O Poder Público através de seus órgãos competentes providenciará a devida fiscalização e apreensão destas linhas "chilenas".



Art. 3º - Entende-se por linhas "chilenas" aquelas compostas de óxido de alumínio e algodão fabricadas em rolos de grande porte, com enorme potencial de corte.



Art. 4º - O descumprimento do disposto nesta Lei implicará ao infrator, em se tratando de pessoa jurídica, a aplicação das seguintes penalidades:



I - multa de 1.000 UFIRs até 50 vezes o valor previsto em caso de reincidência;



II - Constatada a infração, poderá o Poder Público notificar os órgãos competentes para providenciarem o fechamento do estabelecimento, procedendo a suspensão do seu registro bem como a aplicação das demais legislações pertinentes como o Código de Defesa do Consumidor e o Código Penal;

Art. 5º - No caso da comercialização de linhas "chilenas" em feiras livres ou camelódromos, fica o Poder Público autorizado a informar aos órgãos competentes o registro do infrator para que o mesmo não obtenha mais permissão de instalação de suas mercadorias em áreas públicas.



Art. 6º - O Poder Público poderá promover campanhas de conscientização para esclarecimentos do uso e os riscos das linhas "chilenas".



Art. 7º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.



Justificativa:

Trata-se de uma nova modalidade de linha, utilizada por pessoas despreocupadas com a vida humana e que simplesmente fazem do ato de soltar pipa, um crime. As linhas conhecidas popularmente como "chilenas" são vendidas em rolos grandes, com os primeiros metros sem o menor potencial de corte. Entretanto, os demais metros deste rolo são compostos de óxido de alumínio e algodão,sendo quatro vezes maior o seu poder de corte do que o cerol. São conhecidas como "chilenas" pois alguns comerciantes afirmam serem importadas, mas a maioria não o é, causando com isso, prejuízos sérios à saúde da população. Em sites de compra na internet, elas são vendidas normalmente sem nenhuma informação do risco que causam à vida humana. Têm-se notícias de que esta linha "chilena" é inclusive fabricada em empresas fundos de quintal sem o devido controle pelas autoridades. São adquiridos rolos desta linha e depois fabricados como produto original, mas na verdade, ele é produto alterado, pirateado. Há de se ressaltar, que esta prática vem sendo adotada sem esclarecimentos e as autoridades até mesmo desconhecerem a existência deste produto. Desta maneira, os pais precisam ser alertados e campanhas de conscientização precisam ser realizadas para que vidas não se percam ou deixem seqüelas graves e permanentes em profissionais usuários de motos e crianças.

Polícia apreende carregamento de linha chilena em Madureira (RJ)

http://videos.r7.com/policia-apreende-carregamento-de-linha-chilena-em-madureira-rj-/idmedia/4e0a2e9a92bb8f461bb17149.html

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - MOTOCICLISTA LESIONADO POR LINHA DE PIPA COM

A ação indenizatória foi desferida contra a concessionária da Rodovia


Presidente Dutra, O acidente sofrido foi na BR 116, sentido Rio de

Janeiro/São Paulo, O motociclista, quando pilotava sua máquina, veio

a ser gravemente lesionado na veia jugular, com lesão na carótida,

tendo sido cirurgiado. Acidente, portanto, muito grave.

Sentença da lavra do Juiz Rogério de Oliveira Souza, da 20a Vara

Cível da Comarca da Capital, julgou procedente em parte o pedido,

para condenar a ré ao pagamento das seguintes importâncias: a) R$

30,000,00 (trinta mil reais) a título de dano estético; b) R$

30.000,00 (trinta mil reais) a título de dano moral; e) lucros

cessantes, a serem liquidados por perícia contábil, considerando a

profissão do autor e sua remuneração média, tempo de trabalho, idade

e trabalhos realizados, repercussões das lesões no trabalho (se

permanentes ou não; outros trabalhos como modelo, etc., trabalhos

deixados de realizar em razão do acidente e das lesões. Diante da.

sucumbência, condenou a ré nas custas procssuais e verba honorária,

fixada em 10% (dez por cento) sobre o total da condenação.

A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, julgando

a Ap. Cív. n° 2004001.34042, Rel. Des. Helena Belc Klausner,

designada para o acórdão, manteve a sentença, dizendo:

"Em que pese a irresignação da apelante, é a mesma concessionária de

serviço público, este consubstanciado na prestação de serviços, onde

se situam como consumidores todos os que transitam mediante pagamento

na rodovia em questão, tem ela o dever de retirar qualquer risco à

incolumidade fisica dos mesmos.

É induvidosa a responsabilidade da apelante, como bem explanado pelo

culto Juiz monocrático, posto que entre as obrigações do

concessionário de serviço público emerge o fornecimento de serviços

revestidos de segurança.

Tanto é verdade que tem a apelante um sistema dc disciplina, educação

e vigilância para tal fim, todavia incipiente, haja vista a falha no

serviço no caso específico do apelado e de outras vítimas mencionadas

pelas testemunhas.

Note-se que tem a apelante também um convênio, porém este não

funciona, em razão dos inúmeros casos já ocorridos, sem que

providências efetivas e rigorosas impeçam os graves acidentes como o

retratado nos autos, mas serve de prova para que seja visualizada a

sua responsabilidade.

A responsabilidade, destarte, está configurada pela falha no serviço

que acarretou grave dano ao apelado.

Provado está pela via documental que o autor era modelo publicitário

e pelos danos estéticos visíveis não mais poderá exercer esse mister,

urna vez que sua integridade foi ofendida por cicatrizes que

comprometem seriamente sua aparência estética, sendo cabível o

pagamento desta verba indenizatória."

Declarando voto convergente, sustenta o Des. Orlando Secco: "A

responsabilidade da concessionária do serviço público a quem se

cometeu o direito de explorar a rodovia e a obrigação correspondente

de sua conservação é efetivamente objetiva, dispensando-se, assim, a

investigação de sua culpa. E nem se diga que o evento era

absolutamente imprevisível ou mesmo totalmente independente das

atividades, concluíndo-se pela ocorrência de um fortuito externo. Ao

contrário, não há como se elidir a previsibilidade de danos

provocados pelo uso negligente das pipas, inclusive atropelamentos

ocorridos nas imediações da rodovia e em áreas submetidas à

vigilância da apelante Tal prática é bastante comum e as

conseqüências desastrosas não são pouco freqüentes. A testemunha, que

é empregada da Cencessionária apelante, deixa bem claro o fato de já

terem ocorrido outros casos de pessoas atingidas gravemente por linha

de pipa.

Não há como se admitir que a existência de pessoas soltando pipa com

uso de linha impregnada de material cortante (cerol) possa constituir

caso fortuito, já que é plenamente previsível, nem muito menos fato

exclusivo de terceiro, uma vez que compete à concessionária velar,

como já destacado, pela segurança dos motoristas, não permitindo a

existência de qualquer obstáculo que se interponha ao destino de seu

usuário e muito menos possa comprometer a integridade fisica dos

mesmos.

Chega a ser inacreditável o fato de o autor ter conseguido sobreviver

aos ferimentos sofridos na forma demonstrada pelas fotos acostadas,

principalmente se considerarmos ter havido lesão completa da veia

jugular externa direita, lesão da carótida externa direita.

No futuro, as proporções de um acidente poderão ser ainda maiores, se

não forem tomadas providências pela prestadora de serviço, já que é

previsível o trajeto de pessoas a pé naquelas redondezas, inclusive

danos aos seus próprios empregados.

Tratando-se de via expressa de intenso movimento, cuja concessão

impõe determinadas condições de conservação e segurança e por cujo

uso é cobrado o pagamento de um pedágio (preço público), inegável a

responsabilidade da concessionária pela segurança de seus usuários.

Não tenho dúvidas em afirmar a responsabilidade da prestadora de

serviços, já que o ato de `soltar pipa' é perfeitamente previsível em

função das condições já exaustivamente elencadas neste voto, se

sabendo, inclusive, como a dinâmica do evento irá ocorrer — ferimento

por objeto cortante com possibilidade de lesões graves e/ou

gravíssimas e mesmo óbito da vítima, ou, ainda, atropelamento

principalmente de menor e conseqüências de iguais proporções

sábado, 25 de junho de 2011

O uso de cerol é crime! Cerol Não

NÃO USE CEROL. VOCÊ PODE SER O PRÓXIMO CRIMINOSO!

cerol sua vida por um fio

Soltar pipas em Araçatuba é atividade proibida desde 1997, conforme lei municipal aprovada pela Câmara e regulamentada pela Prefeitura. No entanto, basta percorrer as ruas da cidade, principalmente em bairros afastados da região central, para perceber que a legislação é desrespeitada. E pior: o que deveria ser uma brincadeira de criança a cada ano que passa coleciona vítimas como instrumento para acidentes.




Somente esta semana, duas pessoas sofreram graves ferimentos em decorrência de linhas de pipa com cerol. As vítimas são motoqueiros que trafegavam por duas vias de grande de fluxo de veículos: a rua Fundadores e a avenida Ibirapuera.



Com cinco pontos no nariz e cortes na testa e lateral da face, o mototaxista Donizete Gonçalves, 45 anos, contou à Folha da Região, ontem, o drama que enfrentou no final da tarde de terça-feira, quando foi surpreendido por uma linha com cerol no momento em que passava pelo bairro Pinheiros.

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais alerta para perigos do cerol

Com a chegada das férias escolares, cresce o número de acidentes com cerol, mistura de cola e vidro moído, usada para soltar papagaios. Apesar do uso da mistura ser proibido por lei, o Estado ainda registra acidentes envolvendo a substância.




O uso do cerol é proibido pela Lei Estadual 14.349/02. O Decreto 43.585/83 prevê aplicação de multas aos infratores ou responsáveis. Quem, mesmo que involuntariamente, machuca alguém com linha coberta com cerol é enquadrado no artigo 129 e pode sofrer pena de três meses a um ano de prisão. Em caso de menor de idade, os pais ou responsáveis poderão ser responsabilizados. Em 2010, o Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, atendeu 35 vítimas, sendo que 26 delas foram nos meses de junho e julho. Em 2011, já são cinco casos, dois deles no mês de junho.



O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais alerta para que pais, adolescentes e crianças brinquem com segurança, evitando correr riscos e provocar acidentes. “Existem locais apropriados para a brincadeira. O aconselhável é que ela seja feita em parques, longe da rede elétrica”, diz a capitão Karla Lessa. A principal orientação é para que as pessoas não soltem os papagaios em dias de chuva, principalmente se houver relâmpagos e que evitem brincar perto de antenas, fios telefônicos ou cabos elétricos.



Na maioria dos casos, o papagaio fica preso na fiação elétrica pela rabiola, por isso, é recomendável soltar a arraia, que não tem esse acessório. É importante que os pais orientem as crianças a não empinar o papagaio em cima de lajes e telhados, para evitar as quedas que podem ser fatais. O brinquedo também nunca deve ser feito com papel laminado ou utilizada linha metálica, como fio de cobre de bobinas para evitar o risco de choque elétrico.



O cuidado deve ser redobrado em ruas e lugares movimentados, principalmente quando andar para trás, por causa do risco de atropelamentos e buracos na pista. Se o papagaio se enroscar nos fios, nunca tente tirá-lo com canos, vergalhões ou bambus. O melhor é fazer outro.



Motivo de acidentes, às vezes fatais, o uso do cerol representa um grande perigo para quem anda sobre duas rodas. Motociclistas e ciclistas devem redobrar a atenção. O recomendado é a colocação de uma antena antilinha. “Como bombeiro e motociclista oriento que os condutores prestem mais atenção, principalmente próximo a bairros residenciais e em vias de trânsito rápido, onde se torna mais difícil a visibilidade da linha do papagaio, alerta a capitão Karla. Para ela, a prevenção ainda é o melhor remédio contra esse tipo de acidente. “O trabalho preventivo deve começar com as crianças. Orientações nas escolas e em casa podem ser boas aliadas neste trabalho.”

Cuidados ao soltar pipas

As férias escolares vêm chegando e, com elas, as brincadeiras ganham as ruas. Carrinhos de rolimã, bolas, patinetes, bicicletas, patins, pipas e tantas outras opções para a criançada. Com um universo vasto de atrações, fica difícil pensar em perigos na hora de brincar. No entanto, é preciso ter cuidado quando a turma resolve soltar pipas.




O primeiro vilão é o cerol, aquela mistura de cola e vidro, que os garotos passam na linha para disputar a pipa do outro. Embora pareça divertido, inúmeros casos de morte são registrados por cortes da linha. Segundo dados da Associação Brasileira de Motociclistas, são mais de 100 acidentes por ano, sendo que 25% deles são fatais.



Não só os motoqueiros podem sofrer com um corte do cerol. Os animais também correm riscos, principalmente, aqueles que voam mais alto, como os urubus, gaviões e corujas. As aves de médio porte, como pombas e passarinhos, quando sofrem uma lesão, raramente conseguem sobreviver. Conforme divulgou o IBAMA, apenas 10% deles são encaminhados para a instituição.



Além disso, o cerol é proibido no estado de Minas Gerais, de acordo com a lei 14.349. Para quem desrespeitar as regras, a pena varia em multa entre R$ 100 a R$ 1.500 e as crianças flagradas são encaminhadas ao Juizado da Infância e da juventude.



O segundo vilão é a nossa falta de atenção. No momento de empinar a pipa, só olhamos para o alto. Com isso, corremos o risco de atropelamento, queda de lajes ou buracos. O local mais indicado é um terreno plano, sem muitos obstáculos. Se você for soltar pipa na rua, tome cuidado com ciclistas e motoqueiros.



Se a brincadeira não pode parar, você é que não vai querer machucar alguém. Pensando nisso, reunimos algumas dicas dos bombeiros para você não deixar de se divertir nas férias. Confira:



Risco de choque



Quem é viciado em pipa, deve deixar a brincadeira de lado nos dias de chuva. Se estiver relampiando, você corre o risco de levar uma descarga elétrica. Além disso, é importante ficar atento a antenas, fios eletrênicos ou cabos elétricos. Prefira lugares abertos, como campos ou parques.







Risco de atropelamento



Tome cuidado com ruas e lugares movimentados, principalmente quando andar para trás. Pode ter algum buraco na pista. A atenção deve ser redobrada com os motociclistas e ciclistas, já que a linha pode sere perigosa para eles. Ao correr atrás da pipa, cuidado com o trânsito. Você pode ser atropelado.







Risco de corte com o cerol



Nunca coloque cerol na linha. Ele pode te cortar e causar acidentes pelas ruas. Os motoqueiros, em geral, são as maiores vítimas do cerol. É importante ter cuidado também na escolha da linha e do material da pipa. Jamais opte pela linha metálica (fio de cobre ou bobinas) e o papel laminado.









Risco de cair

Evite soltar pipas nas lajes, telhados ou lugares sem proteção. Também não são indicados locais esburacados, com água e penhascos. Tome muito cuidado na hora de escolher onde brincar!









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Casos de vítimas com cerol provocam indignação de vereadores

Os casos de acidentes com cerol ocorridos em Campo Grande tem colocado autoridades em alerta. Em menos de um mês foram registradas três vítimas, sendo uma fatal. Valdir Rodrigues Cavalcante, de 36 anos, faleceu no último domingo (1º) ao ter o pescoço degolado com a linha de cerol quando conduzia sua moto pela avenida Norte-Sul, sentido bairro/centro.






Demonstrando nítida insatisfação com a falta de fiscalização em bairros onde ocorrem, com freqüência, brincadeiras com utilização de cerol em linhas de pipa, o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB) retomou a discussão em sessão ordinária desta terça-feira (3), ao fazer aparte na Palavra Livre. “Este ano fizemos uma tratativa porque o Projeto de Lei Complementar nº 171/07, aprovado por unanimidade nesta Casa, foi incorporado à Lei Municipal (sob nº 116/08), mas ainda não foi regulamentado pelo órgão competente do Poder Executivo”, informou.





O parlamentar foi o proponente do referido projeto que dispõe sobre a “Proibição da utilização de cerol ou qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas ou similares" na Capital.





Estimulando uma iniciativa concreta para inibir as práticas infantis que estão aterrorizando a Capital, o vereador propôs a realização de uma campanha educativa, encabeçada pela Câmara de Vereadores com apoio de toda a sociedade civil, por meio de campanhas publicitárias. “A Câmara não irá se furtar de realizar ações para promover campanhas que estimulem a fiscalização. A população precisa fiscalizar, não apenas o poder público. Temos que ter ações contundentes” afirmou.





Em tempo – Na manhã desta terça-feira o vereador Paulo Siufi esteve reunido com o governador André Puccinelli (PMDB) juntamente com o Secretario de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini para pedir que a Operação “Corta Cerol”, realizada desde a última segunda-feira (2) na Capital pela DEAIJ (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) continue já que os casos de acidentes com cerol tem provocado muitas vítimas. O objetivo principal da operação é a orientação à população sobre os riscos oferecidos pelo uso do cerol. Desde o início da operação já foram detidas quatro pessoas em Campo Grande.

segunda-feira, 21 de março de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011 AVES VÍTIMAS DO CEROL SÃO RESGATADAS EM ÁREA VERDE DE GOIÂNIA

Duas maritacas deixarão o habitat natural em decorrência de ferimentos provocados pelo uso de cerol nas linhas de pipa. Coruja perde a visão em decorrência de pedrada e também será mantida em cativeiro. Animais foram resgatados pela Amma
Nas férias, elas reinam nos céus da cidade. Trazem um colorido todo especial às manhãs e tardes ensolaradas e fazem a alegria das criançadas. Mas a brincadeira de empinar pipas também pode ser sinônimo risco à vida das aves que sobrevoam as imediações das áreas verdes de Goiânia. Um exemplo, é o caso registrado na tarde de ontem, dia 10, pela gerência de Proteção e Manejo da Fauna Silvestre (Gefau) da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). No Jardim Curitiba, duas espécies de maritacas foram vítimas do cerol, mistura de cola e vidro moído que é aplicado em linhas de pipas. Além delas, uma espécie de coruja que foi vítima de pedrada. As aves foram encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
De acordo com a gerente da Gefau da Amma, Marize Moreira, um dos filhotes de maritaca teve a perna decepada pela linha de cerol. “A vida dessa ave ficou comprometida. Ela não vai poder voar e nem caçar, ou seja, o filhote não poderá ser reintroduzido ao habitat natural por ter perdido a perna direita”, Marize explica também que enquanto a ave sobreviver, terá cuidados de médicos veterinários.
“A mistura, que utiliza cola e vidro, costuma provocar acidentes quando entra em contato com a pele. Além de casos de pessoas que se machucaram com a linha, as aves também sofrem neste período,” lamenta. Marize acrescenta que diariamente são resgatadas aves machucadas próximas as áreas verdes da capital. “Poucas sobrevivem aos ferimentos, o impacto da linha nas aves traz danos profundos. O animal morre ou fica mutilado. Muitas vezes, fica condenado ao cativeiro, como o caso do filhote de maritaca,”
No Jardim Vila Boa, uma coruja, conhecida como coruja orelha, foi atingida por uma pedrada no olho direito, situação que comprometeu a visão da ave e que, por isso, não poderá também ser reintroduzida ao habitat natural. “A coruja não enxergará com o olho direito devido ao ferimento, mesmo tendo possibilidade de girar o pescoço em um ângulo de 180°, esse machucado comprometerá a vida natural da ave”, ressalta a gerente.





Jovem morre vítima de cerol

O torneiro mecânico André Preto, 30, morreu após ser atingido por uma linha de pipa com cerol, na noite de quarta-feira, em São José do Rio Preto. A vítima seguia de moto para a casa do pai, quando se enroscou no fio cortante. Populares acionaram o Corpo de Bombeiros, mas o jovem morreu antes do socorro.
O bombeiro Edimilson Souza Tomaz, 39, ligou para a redação do Diário no início da tarde de ontem, para opinar sobre a morte do jovem de Rio Preto.


Tomaz ficou ferido após ser atingido com uma linha de cerol no centro da cidade, e quase morreu. “Pessoas estão morrendo e ninguém está fazendo nada”, contou.
O presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Carvalho, apresentou um projeto de lei impedindo que as pipas fossem soltas no perímetro urbano da cidade. Em reunião no mês passado, ele reuniu vereadores, polícias Civil e Militar, e comunidade, para debater sobre o assunto. No encontro algumas pessoas destacaram que o brinquedo não oferecia riscos às pessoas, mas sim, o uso do cerol por parte de crianças, jovens e até adultos. Na oportunidade, até foi sugerida a criação de um local para a soltura de pipas. Na semana passada, o projeto de lei foi retirado da Câmara, e o que foi sugerido é que houvesse uma fiscalização maior por parte da polícia e em caso de flagrante, uma aplicação maior na multa.
Carvalho contou que como o vereador Eliezer Casali apresentou outros projetos sobre o tema, retirou-o da pauta da casa de leis. Ele disse que será feita uma reunião em escolas da cidade, orientando as crianças sobre os riscos do cerol. Carvalho falou que também pode ser estipulada uma idade, por parte das crianças, para a soltura do brinquedo, mas a sugestão será discutida futuramente.



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

AVES VÍTIMAS DO CEROL SÃO RESGATADAS EM ÁREA VERDE DE GOIÂNIA

por Mauro Junior
Duas maritacas deixarão o habitat natural em decorrência de ferimentos provocados pelo uso de cerol nas linhas de pipa. Coruja perde a visão em decorrência de pedrada e também será mantida em cativeiro. Animais foram resgatados pela Amma
Nas férias, elas reinam nos céus da cidade. Trazem um colorido todo especial às manhãs e tardes ensolaradas e fazem a alegria das criançadas. Mas a brincadeira de empinar pipas também pode ser sinônimo risco à vida das aves que sobrevoam as imediações das áreas verdes de Goiânia. Um exemplo, é o caso registrado na tarde de ontem, dia 10, pela gerência de Proteção e Manejo da Fauna Silvestre (Gefau) da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). No Jardim Curitiba, duas espécies de maritacas foram vítimas do cerol, mistura de cola e vidro moído que é aplicado em linhas de pipas. Além delas, uma espécie de coruja que foi vítima de pedrada. As aves foram encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
De acordo com a gerente da Gefau da Amma, Marize Moreira, um dos filhotes de maritaca teve a perna decepada pela linha de cerol. “A vida dessa ave ficou comprometida. Ela não vai poder voar e nem caçar, ou seja, o filhote não poderá ser reintroduzido ao habitat natural por ter perdido a perna direita”, Marize explica também que enquanto a ave sobreviver, terá cuidados de médicos veterinários.
“A mistura, que utiliza cola e vidro, costuma provocar acidentes quando entra em contato com a pele. Além de casos de pessoas que se machucaram com a linha, as aves também sofrem neste período,” lamenta. Marize acrescenta que diariamente são resgatadas aves machucadas próximas as áreas verdes da capital. “Poucas sobrevivem aos ferimentos, o impacto da linha nas aves traz danos profundos. O animal morre ou fica mutilado. Muitas vezes, fica condenado ao cativeiro, como o caso do filhote de maritaca,”
No Jardim Vila Boa, uma coruja, conhecida como coruja orelha, foi atingida por uma pedrada no olho direito, situação que comprometeu a visão da ave e que, por isso, não poderá também ser reintroduzida ao habitat natural. “A coruja não enxergará com o olho direito devido ao ferimento, mesmo tendo possibilidade de girar o pescoço em um ângulo de 180°, esse machucado comprometerá a vida natural da ave”, ressalta a gerente.






Dependência


A partir de agora a dependência dos humanos será o principal problema enfrentados por esses animais. Com a perda de pernas, asa e visão, as aves precisam ser alimentadas individualmente, pois não conseguem buscar o próprio alimento. “O animal não consegue competir por território e abrigo e fica limitado até para reprodução”, afirma Marize.
As espécies de maritacas, papagaios, periquitos e araras estão ameaçadas de extinção de acordo com a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagem (Cites). Por isso, Marize pede a reflexão da população com relação à fauna de Goiânia e informa ainda que qualquer ocorrência envolvendo animais silvestres em decorrência da linha de cerol ou qualquer outro tipo de ferimento deve ser informada à Amma.
O cidadão pode entrar em contato por meio do Telefone Verde: 161. Uma equipe de técnicos deslocará até o local da ocorrência e tomará as medidas necessárias visando a sobrevivência do animal.

Ferido pelo cerol, motociclista conta que nasceu de novo

Quinta, 24 de Fevereiro de 2011 - 15:42 hs
Com pontos por todo o pescoço, o motociclista Vagno Ferreira da Silva, de 25anos, traz as marcas de um crime que se apresenta como brincadeira. "Agora, para mim, isso é uma arma. Poderia ter custado a minha vida", afirma.
No último dia 18, ele seguia de moto para o trabalho quando foi ferido por uma linha de pipa com cerol (mistura de cola e vidro), no Jardim Marabá. Com muita dificuldade na fala – a voz só ganha projeção devido a um aparelho na garganta - ele conta que só percebeu o ferimento quando viu o sangue jorrando da garganta.
De moto, Vagno foi até um posto de saúde. O local estava fechado, mas uma mulher pediu ajuda ao guarda municipal, que acionou o Samu. "Na hora, pensei que se me apavorasse poderia perder mais sangue. Tentei ficar calmo, mas não foi fácil". Já em casa, na Vila Margarida, ele relata que não viu pessoas soltando pipas e acredita que foi atingido pela linha de uma pipa já cortada.
Sem prazo para retornar ao trabalho de montador em uma loja de colchões, ele aguarda o prazo de 15 dias para pedir auxílio doença. Por hora, ele e a esposa Tássia Luges, de 24 anos, que é manicure, contam com a solidariedade de amigos.
A mãe de Vagno veio de Pedro Gomes para ajudar o filho. Ela comprou R$ 150 em remédios que devem durar, o máximo, duas semanas. A família também vai comprar um novo aparelho para voz devido ao risco de infecção. O aparelho custa R$ 15. Os curativos são feitos no posto de saúde.
Apesar das dificuldade, Vagno comemora: "Nasci de novo. Graças a Deus estou bem. Deus me deu outra oportunidade".
Reação - Após dois casos de pessoas feridas por pipas neste mês, a Polícia Civil prepara operações contra o cerol. Nestas ações, são apreendidas pipas suspeitas de estarem com cerol e quem for flagrado será conduzido à delegacia e poderá responder criminalmente por expor a risco a vida ou saúde de outrem (se não tiver causado ferimento); por lesão corporal (se houver ferimento) e até homicídio doloso (com intenção de matar), em caso de morte.
Em caso de flagrantes de crianças e adultos, os pais também poderão ser responsabilizados e pagar multa de três a 20 salários mínimos.
Tragédia - Em 2009, a batalha entre as pipas nos céus da cidade degolou um motociclista na avenida Norte/Sul, no Aero Rancho. A vítima foi Valdir Rodrigues Cavalcante, de 36 anos. A tragédia provocou uma corrida para compra de antenas para moto no comércio da Capital, além de intensificar as ações da polícia no combate à prática.