Linhas com cerol provocam a queda de dois parapentes num intervalo de três horas no Rio de Janeiro. Os dois pilotos que faziam vôos panorâmicos sobreviveram. Os fios que sustentavam o parapente foram cortados pela linha com cerol em pleno vôo, e o piloto Rafael despencou no ar a cinqüenta metros de altura. Acha que sobreviveu por um milagre. O estudante caiu nesta encosta, em Niterói, e teve apenas ferimentos leves. Horas antes, na mesma rampa de decolagem, houve outro acidente também provocado pela linha de uma pipa com cerol. E a queda foi maior: o piloto caiu de uma altura de cento e cinqüenta metros. O piloto Ricardo Silva de Amorim, de 38 anos, está internado no hospital. Ele fraturou a coluna e vai passar por uma cirurgia. Só então os médicos vão poder dizer se os movimentos foram afetados pelo acidente. O cerol, mistura de vidro moído e cola, é usado principalmente por crianças e adolescentes para empinar pipa. Apesar do perigo que representa, é proibido em apenas sete estados do país: entre eles Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Em São Paulo, a reportagem da Band flagrou a venda do produto. E a dona da loja ainda orienta como escapar da fiscalização. Os motociclistas são as principais vítimas. A estimava é que por ano ocorram quinhentos acidentes no país com motoqueiros provocados por cerol. Pelo menos, 125 terminam em morte. Foi o que aconteceu no início do mês com uma motociclista de 23 anos no interior de São Paulo. Ela morreu depois de ter o pescoço cortado.
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